IMA divulga orientações para o uso de madeira nas fogueiras juninas

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Cortes em árvores nativas, como cajueiro, saibá e jurema, exigem autorização prévia do órgão

Wanessa Santos

Nessa época de festejos juninos uma das práticas mais comuns é a fogueira. Apesar de tradicional, a atividade precisa atender algumas normas para que não haja prejuízos ao meio ambiente. O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) divulga algumas dessas regras para que a população possa festejar sem deixar de cuidar da flora local.

A equipe de Gestão de Fauna, Flora e Unidades de Conservação (GEFUC) do IMA esclarece que o corte da madeira utilizada para a confecção das fogueiras devem ser de árvores exóticas, ou seja, espécies que não sejam nativas do Estado. Exemplos desse tipo de árvores são: mangueiras, algarobas e eucaliptos.

Segundo Luise Andrade, engenheira florestal do IMA, também há restrições quanto ao local de corte. “Não é permitido o corte de árvores em Áreas de Preservação Permanente, como as margens dos rios e lagunas”, explica.

As espécies nativas, como cajueiro, sabiá e jurema, necessitam de autorização para o corte. O indivíduo deve entrar com o pedido no IMA, que leva, em média, 30 dias para ser liberado. Por essa razão, também, recomenda-se que a população utilize as árvores de espécies exóticas.

Outra recomendação é que as fogueiras não sejam acesas em regiões próximas à fiação de energia elétrica e nem perto de áreas de mata, para que não haja risco de provocar um incêndio.

É importante que a população possua essa consciência ambiental, também no período das festas juninas, para que a vegetação e, especialmente, as espécies nativas continuem sendo preservadas.