APA Santa Rita
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Plano de Manejo da APA Santa Rita
A APA de Santa Rita com área de 10.230 há abrange os municípios de Maceió, Marechal Deodoro, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco.
Foi criada pela Lei n°. 4.6074/1984, com o objetivo de preservar as características ambientais e naturais das regiões dos canais e lagoas Mundaú e Manguaba, ordenando a ocupação e uso do solo.
Dentre os principais ecossistemas e aspectos ambientais podem ser destacados a presença de manguezais, mata de encosta, restingas, recifes, ilhas lagunares e estuário;
O Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba (Celmm) é o principal Recurso Hídrico da APA.
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
A atividade da população tradicional é principalmente baseada na pesca, registrando ainda presença de artesanato e gastronomia, além de forte potencial turístico e de expansão urbana no local.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Dentre os principais problemas podem-se destacar o desmatamento, pressão da especulação imobiliária, ocupações irregulares, pesca predatória, poluição hídrica, queimadas sazonais, emissão de esgoto na lagoa, erosão.
AÇÕES NA APA SANTA RITA
As ações ambientais promovidas pelo IMA na APA de Santa Rita são baseadas em fiscalização, monitoramento periódico da sua área e entorno e atendimento a processos e denúncias, promovendo orientações técnicas a comunidade tradicional, pescadores e a crescente população de veraneio que se instala em seu território. Destacam-se ações de repressão a constantes queimadas que afetam a vegetação nativa não só na APA, mas na região circundante para a produção de carvão e limpeza de terrenos, como por exemplo, nos povoados Mucuri, Santa Rita e proximidades do Rio dos Remédios. São verificadas também denúncias de ocupações irregulares e deposição inadequada de resíduos sólidos, principalmente nas margens lagunares e povoado Barra Nova.
A estrutura peculiar do Complexo Estuarino Mundaú-Manguaba (Celmm) apresenta alta fragilidade ambiental que, em conjunto com o crescimento urbano, promove situações de degradação muito acentuadas. Com a criação do Conselho Gestor, a Chefia da APA proporcionará contato com representantes de instituições e comunidades diretamente ligados ou atuantes na unidade de conservação. Dessa forma, propõe-se um modelo de gestão participativa, incluindo os membros no contexto da administração da UC, buscando soluções e propostas para os problemas que afetam a unidade.
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