Esforços pelas causas ambientais são destaque neste dia internacional da mulher 

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Duas biólogas do IMA relatam os trabalhos desenvolvidos em prol do meio ambiente

Dálet Vieira

O Dia da Mulher, celebrado a cada 8 de março, é marcado pela resistência e luta por igualdade. No Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), diversas mulheres são destaques no esforço diário pela preservação ambiental e por fazerem pesquisas de grande relevância sobre as espécies nativas do Estado. 

Duas mulheres, uma na área de flora e a outra na fauna, representam bem os avanços em trabalhos e pesquisas desenvolvidas pelo Instituto. 

Jarina Wáleria fazendo coleta de espécies de flora. Foto: Arquivo pessoal

Há mais de três décadas, o Herbário MAC do IMA é referência em pesquisas e catalogação de espécies da flora. Além de ser o setor com mais profissionais mulheres do Instituto. Jarina Waléria Alves, bióloga consultora ambiental, afirma que se sente privilegiada em contribuir para o conhecimento sobre a vegetação alagoana.

 “Desde que eu ingressei no Herbário, já tive a oportunidade de trabalhar em diversos projetos de pesquisas. Além de desenvolver atividades na rotina diária de técnicas, cuidados, manejos e conservação de coleção, trabalhos em campo e técnicas de taxonomia voltadas para a botânica”, expõe orgulhosa sobre as atividades feitas no cotidiano. 

Apesar das idas a campo terem diminuído devido à pandemia, a equipe do Herbário MAC continua as atividades de digitalização da coleção, que conta com mais de 65 mil registros de plantas vasculares, briófitas e algas, e atualmente está envolvida em pesquisas de botânica para avançar com o conhecimento e a divulgação da flora alagoana no Estado e no país.

Outro setor que também exerce atividades e pesquisas em campo é a Gerência de Fauna, Flora e Unidades de Conservação. Gabriela Gama, bióloga no núcleo de gestão de fauna, faz parte de um projeto de monitoramento do jacaré-do-papo-amarelo iniciado em 2020 com a parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Gabriela Gama segurando um filhote de jacaré-do-papo-amarelo. Foto: Arquivo pessoal

“Esse projeto foi criado pensando em buscar a conservação da espécie, de valor econômico reconhecido, com os interesses de comunidades tradicionais de pescadores. Sendo de grande importância para o Estado”, afirma a bióloga.

O monitoramento da espécie jacaré-do-papo-amarelo, em Alagoas, pode ser considerada inovadora especialmente por se tratar de  um trabalho de pesquisa e desenvolvimento com o intuito de estabelecer estratégias de conservação e manejo sustentável. 

Ambos os trabalhos desenvolvidos pelas duas biólogas são de grande importância para o órgão e para o Estado. Pois contribuem diretamente na divulgação de conhecimentos e no compromisso socioambiental.