Ferramenta para conter desmatamento na Caatinga é tema de conferência virtual

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O bioma recebeu atenção especial na reunião por ser predominante no Nordeste, mas outras áreas também serão beneficiadas com os dados levantados

Dálet Vieira

Para mais inovação e modernidade no monitoramento dos biomas no território alagoano, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) participa, nesta terça-feira(24), do Workshop Virtual MapBiomas, que mostra o uso de ferramenta para monitorar biomas e conter desmatamento. O conteúdo é transmitido virtualmente, e com interação entre todos Estados do Nordeste.

A conferência é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas/PE), em parceria com o Consórcio Nordeste e a rede MapBiomas, que é uma integração de Ongs, Universidades e Instituições ligadas a geoinformação.

Ferramenta voltada exclusivamente ao detalhamento de território. Foto: Ascom IMA

Ferramenta voltada ao detalhamento de território. Foto: Ascom IMA

 Alex Nazário, geografo e consultor ambiental do IMA, representa o Instituto nessa reunião de Estados. Segundo ele, a ferramenta é bastante simples de ser utilizada e trará complemento para as informações levantadas no sistema de Geoprocessamento do IMA.

 “Foi esclarecido o funcionamento da ferramenta, ela é muito prática. Possui links de download e complementos de instalação. Ela pode agregar a nossa rotina, até com modelos de relatórios que são gerados a partir das áreas desmatadas que são identificadas,” afirma o geografo.

O intuito da conferência é de que os órgãos ambientais do Nordeste utilizem a ferramenta para monitorar o território e o bioma local, tomando medidas de fiscalização e licenciamento para que dados sejam registrados e quaisquer formas de desmatamento sejam contidas.

Apesar da ênfase no bioma Caatinga que abrange 10% do território brasileiro, sendo predominante na região Nordeste, a ferramenta sendo utilizada pelo IMA irá beneficiar também o monitoramento de outros biomas como o de Mata Atlântica.

“A Caatinga é extremamente difícil de ser monitorada, devido a resposta das imagens, ela tem um comportamento sazonal em épocas de seca e chuvosa, então a vegetação dá a impressão que ela foi desmatada na época de seca. Mas nessa conferência, e o uso da MapBioma com integração de outras tecnologias, é possível fazer uma melhor gestão,” esclarece Alex Nazário.

As imagens em alta resolução, feitas pelo sistema MapBiomas Alerta, validam e refinam os alertas de desmatamento, degradação e regeneração de vegetação nativa. Com isso, a ferramenta irá contribuir nas atividades de monitoramento e fiscalização realizadas pelo IMA.