Mortandade de peixes foi causada por péssima qualidade de água

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 As amostras analisadas pela equipe do IMA/AL mostram que há baixa de oxigênio, elevada carga orgânica e de coliformes fecais na água da Lagoa da Anta, em Maceió

Clarice Maia

A mortandade de algumas espécies de peixes e crustáceos que aconteceu na Lagoa da Anta, em Maceió, foi causada pela péssima qualidade da água represada, causada por deficiência de Oxigênio Dissolvido (OD), elevada Carga Orgânica (DBO) e valores indesejáveis de Coliformes Termotolerantes (Fecais).

A constatação foi feita pelo Laboratório de Estudos Ambientais do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), com base em amostras coletadas em três diferentes pontos e analisadas segundo o que determina as resoluções nº 357/2005 e 274/2000 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Segundo informações da gerente de Monitoramento e Fiscalização do IMA/AL, Pollyana Gomes, o resultado agora será avaliado para verificar se é possível responsabilizar alguém pela mortandade.

Como forma de evitar que o problema volte a acontecer, o gerente de Laboratório do IMA/AL, Manuel Messias, explica que o laudo técnico recomenda que seja mantido ligado o aerador mecânico para incorporar oxigênio na água, principalmente nos períodos noturnos. Serve também para misturar a água para que não aconteça o acúmulo de gases tóxicos no fundo em que os peixes podem morrer.

Recomenda ainda que seja desobstruído o canal de drenagem superficial de água entre o extravasor de saída da Lagoa da Anta, paralelo à orla marítima, facilitando o seu escoamento, e que sejam investigadas possíveis ligações clandestinas de lançamento de esgotos sanitários lançados diretamente na galeria de águas pluviais.